A Unidade da Embraer em Botucatu terá uma subestação própria de energia elétrica, ampliando a disponibilidade do recurso da companhia para até 18 mil kW. Atualmente a demanda é de quatro mil kW. A obra terá início nesse primeiro trimestre e deverá ser concluída em dezembro de 2019.
O projeto contempla a construção de uma subestação 138Kv com dois transformadores e a instalação de seis torres metálicas e outras seis de concretos, ao longo de 1.700 metros entre o local da captação no Parque Marajoara e a fábrica da Embraer. Uma área está sendo avaliada para a passagem da linha de transmissão.
O projeto está sendo executado para garantir uma disponibilidade de energia eficaz e promover a redução das interrupções no processo produtivo.
A subestação de energia integra um conjunto de ações de melhorias e modernização da Embraer em Botucatu, que esse ano já contratou 40 novos funcionários e que deve dobrar esse número no segundo trimestre.
Fundada em 1954, como Indústria Aeronáutica Neiva, as instalações, junto ao aeroporto de Botucatu, passou a ser subsidiária integral da Embraer a partir de 1980. Em 2006, tornou-se Unidade Embraer e vem expandindo suas atividades continuamente.
A unidade é responsável pela fabricação de peças e estruturas para jatos das famílias ERJ, E-Jets E1 e E2, jatos executivos Phenom, Legacy 450/500 e Praetors, subconjuntos do Super Tucano, fabricação de painéis KC-390, fabricação de peças de reposição para aviões da Embraer com produção descontinuada, ferramentais e equipamentos de suporte em solo.
Em Botucatu também é realizada a atividade de produção e comercialização do avião de pulverização aérea Ipanema, bem como venda de peças de reposição e apoio pós-venda para o mercado de aviação agrícola.