A busca por um equilíbrio nas relações entre o homem e o meio natural têm, cada vez mais, chamado a atenção dos mais diversos segmentos da sociedade.  Em muitos aspectos, o debate sobre o tema ganha um caráter emergencial. O planejamento ambiental é o campo de estudos que avalia de que maneira as diversas atividades humanas estabelecidas sobre um determinado território fazem uso das matérias-primas provenientes do meio natural, utilizam esse meio natural como suporte e como se processam as emissões de efluentes no solo, na água e no ar.
O lançamento do livro “Planejamento ambiental”, de autoria de Luiz Alberto Blanco Jorge, professor aposentado da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Unesp, câmpus de Botucatu, e dos engenheiros florestais e ex-alunos da FCA/Unesp, Humberto de Jesus Eufrade Junior e Caio Vinicius Ferreira Marmontel, pretende contribuir com os estudos, o debate e as ações nessa área.
Dividido nos capítulos Ciência da paisagem, Análise ambiental, Do diagnóstico ao planejamento ambiental, Estudo de caso e Programa de microbacias hidrográficas, o livro é um desdobramento do material de apoio elaborado para a disciplina ministrada aos cursos de graduação em Engenharia Florestal e Engenharia Agronômica da FCA e é indicado para estudantes, pesquisadores e profissionais da área.
A obra dá ênfase ao planejamento ambiental no meio rural, priorizando a eleição de bacias hidrográficas como unidades de trabalho. “O conteúdo do livro auxilia, através da análise ambiental, que sejam verificados os principais elementos da paisagem a serem inventariados e como se processam suas inter-relações no meio rural. São indicadas algumas ferramentas que permitem realizar os diagnósticos de potencialidade e de problemas ambientais”, destaca o professor Blanco Jorge. “Essa análise, feita de maneira criteriosa, oferece elementos que são a base para se criar de modo harmônico o plano ambiental de uma área selecionada”, complementa Eufrade.
Além da base teórica sobre o tema, o livro traz um estudo de casos inéditos na região da Cuesta de Botucatu – São Paulo. “É uma obra que preenche uma lacuna existente na literatura nacional, que é a falta de materiais para suporte e referência na análise, diagnóstico e planejamento ambiental de paisagens rurais”, afirma Marmontel.

 

(da assessoria)