A Polícia Civil prendeu, na manhã da quarta-feira (21), uma mãe e filha após a venda de um bilhete premiado falso avaliado em mais de R$ 7,6 milhões, em Lins-SP.

Conforme apontam as informações disponibilizadas pelas autoridades policiais, ambas as envolvidas no caso já eram investigadas após a denúncia do crime em duas cidades distintas, Adamantina e Botucatu.

Durante o ato investigativo, foi constatado que ambas as suspeitas estariam realizando o crime na região central de Lins, e utilizavam um carro como apoio para o crime. No local, as autoridades avistaram uma das envolvidas.

Durante abordagem, com a família dentro do veículo, os policiais identificaram a estelionatária. Em sua posse, os agentes encontraram R$ 6 mil em dinheiro vivo.

Identificada como vítima, a outra mulher havia angariado prejuízo de mais de R$ 20 mil com empréstimos realizados pela golpista. No veículo, foram localizados R$ 20 mil em cédulas falsas, além de U$ 40 mil, também falsos, Ú$ 100,00 em uma nota aparentemente real e um cheque de R$ 7.632.219,19.

Além disso, no interior do automóvel, foram localizados documentos pessoais diversos, como identidade de “detetive/investigador particular”, certificado de reservista, identidade, cartões bancários, extratos de contas, inúmeros cartões de anotações de loterias, dois celulares, entre outros.

A vítima teria argumentado que aceitou fazer o empréstimo porque trocaria o valor pelo “bilhete premiado”. A investigada, na oportunidade de sua abordagem e prisão, confessou o crime.

Após a elaboração do auto de prisão em flagrante, a equipe continuou realizando diligências com vistas a identificar outros possíveis envolvidos no crime, uma vez que referida modalidade de estelionato.

Nas imediações da rodovia Marechal Rondon, caminhando no acostamento, os agentes encontraram a mãe da detida, a qual, na oportunidade de sua prisão, também confessou estar “na mesma fita em que sua filha foi presa”, referindo-se ao “conto do bilhete de loteria premiado”.

Foi apurado a existência de um terceiro comparsa, mas este ainda não foi localizado. O caso é investigado.

Grupo LN de Comunicação com THMais