As políticas sociais governamentais federais e estaduais aumentaram a quantidade de pessoas assistidas em Botucatu, conforme informou a Secretaria Municipal de Assistência Social.
Nem todas as pessoas beneficiadas nos programas sociais vivem no limite da pobreza, mas mostra que determinados programas sociais de moradias que estão sendo implantados com sucesso em Botucatu.
Atualmente existem mais de 11 mil pessoas no Cadastro Único do Governo e no Bolsa Família (entre outros programas), mas segundo a secretária Silvia Fumes de Carvalho, nem todos estão no programa social mais conhecido como Bolsa Família. Nesse programa de transferência de renda são mais de 3 mil pessoas.
Acontece que a política habitacional, iniciada na gestão de João Cury e mantida sob o governo de Mário Pardini (que continua programando entrega de casas populares), para a inscrição em determinadas faixas de adesão a esses imóveis é necessário inscrição no chamado “CAD Único”.
Os programas sociais como ‘Minha Casa Minha Vida’, ‘inclusão de transferência de renda’, seja o ‘bolsa família’ ou o ‘Beneficio de Prestação Continuada’ (estadual ou federal), ‘Ação Jovem”, “Programa do Leite”, a “Tarifa Social da CPFL” e cartões que permitem embarque em ônibus rodoviário sem pagar para maiores de 60 anos, são necessários os cadastros sociais. Nesses programas governamentais existem 8.616 inscritas.
“Por isso o número de cadastros em Botucatu é superior ao número de beneficiários do Programa Bolsa família”, comentou a Secretária Silvia Fumes Carvalho, da Assistência Social para o jornal Leia Noticias.
A Secretária destaca que até o dia 12 de dezembro estavam cadastrados e recebendo o bolsa família, 3151 pessoas. No site da Prefeitura de Botucatu há um detalhamento de quem são as pessoas e os benefícios que recebem dos governos, pois há uma variação de valores.
É possível que o número total de pessoas assistidas em programas governamentais aumente ainda mais em 2018.
“Todo o idoso ou pessoa com deficiência que receba o BCP – Beneficio de Prestação Continuada (um salário mínimo mensal) e que não tenha CAD Único, o beneficio será cancelado, mas o prazo foi prorrogado para dezembro de 2018”, explicou a Secretária. Inicialmente o CAD Único seria exigido para Dezembro de 2017.