O prefeito Mário Pardini (PSDB) reafirmou declarações de que não vai aceitar pressão, nem serviço sem qualidade no transporte coletivo em Botucatu. “Não foi aceito pressão, tarifa alta e se não renovar a frota não tem como aceitar o serviço de transporte coletivo atualmente”, afirmou o prefeito, na semana passada, em entrevista na Radio Clube FM, comentando a suspensão do processo licitatório, que deveria acontecer em setembro.
Pardini ressaltou que está aguardando a análise dos documentos solicitados no Tribunal de Contas do Estado – TCE – para dar continuidade à escolha da nova empresa que atuará no transporte coletivo. “Entregamos a documentação no prazo estabelecido pelo TCE e estamos aguardando as orientações que possam ser feitas”, afirmou.
Pardini rompeu contrato em abril com as empresas de ônibus, depois de uma série de irregularidades e multas aplicadas nas concessionárias, por falta de qualidade no transporte coletivo. A decisão aconteceu depois de um 2016 atípico com rodas de ônibus caindo em vias publicas veículos sem freios, sendo guinchados pela PM devido a irregularidades diversas entre outros problemas.
Segundo o Secretário de Negócios Jurídicos Antônio Jamil Cury Junior (Jr Cury), assim que os questionamentos feitos pelo TCE forem analisados o processo de licitação será reiniciado na cidade.
Cury afirmou que a expectativa é concluir o processo o mais rápido possível e ressaltou que a expectativa é apresentar, se possível, a nova concessionária até o final de dezembro.
Por outro lado o prefeito Pardini, se trabalha com esse prazo, também abre a perspectiva de um plano B. Ele lembrou que a licitação das atuais empresas que operam a concessão publica demorou quase dois anos para a conclusão do certame.
Entre os usuários as criticas continuam. As reclamações são relacionadas a ônibus atrasado, com bancos soltos, alguns caindo e falta de manutenção, uma vez que regularmente os veículos das linhas quebram e os passageiros se veem obrigados a aguardar substituição dos veículos.
O Botucatuonline.com e o jornal Leia Noticias encaminharam questionamentos às duas empresas (Stadtbus e Reta/São Dimas) referentes ao processo licitatório há duas semanas, mas até agora não houve respostas das gerencias sobre o certame que está suspenso no TCE.
(com Jornal Leia Notícias)