Prática contribui para o controle da ansiedade, auxilia na diminuição de despesas e pode ser realizada em todos os tipos de ambiente, inclusive os pequenos

Ter uma horta em casa pode ser um incentivo para incluir mais vegetais e hortaliças na alimentação cotidiana, melhorando o bem-estar. Além disso, lidar com plantas e mexer com a terra faz bem para a saúde, ajuda no controle da ansiedade e pode ser uma experiência com benefícios financeiros, já que esse cultivo evita gastos excessivos com as compras em supermercados e feiras. Outra vantagem é a decoração “viva”, acrescentando um toque verde ao ambiente residencial e deixando-o mais fresco e acolhedor.

Para quem deseja investir na atividade, Wesley Vieira Filho, docente da área de paisagismo, jardinagem e segurança do trabalho do Senac Botucatu, esclarece que o primeiro passo é estudar e conhecer o básico sobre o assunto e suas características. É importante também ter conhecimento sobre adubação orgânica, semeadura, plantio e preparação do solo, bem como adquirir as ferramentas e os insumos necessários.

“Depois do conhecimento de todos os aspectos que envolvem uma horta, o local é umas das questões de maior importância. As plantas precisam de condições específicas de luminosidade: algumas requerem luz direta, enquanto outras a indireta. Por isso, a quantidade de sol que incide na vegetação será determinante na escolha das espécies que utilizar”, indica o docente.

Por exemplo, a alface necessita de muita exposição solar e, pelo menos, um palmo de profundidade do solo. Já o brócolis prefere climas amenos e se adapta bem em espaços pequenos. O pepino precisa de temperaturas altas e profundidade de terra, ideal para quem tem quintal à disposição, assim como o tomate, que também necessita de calor e espaço. E para quem está descobrindo esse hobby agora, Wesley aconselha a começar pelos temperos, que exigem pouco espaço, crescem rápido e produzem o ano todo.

Algumas sugestões são:

– Manjericão: precisa de muito sol e ser regado diariamente, mas sem excesso. Entre 60 e 90 dias, as folhas de manjericão já podem ser utilizadas em deliciosas receitas.

– Orégano: prefere temperaturas amenas, entretanto, é possível cultivá-lo exposto ao sol, desde que esteja bem irrigado, mas sem alagar a terra.

– Salsa: com propriedades capazes de fortalecer o sistema imunológico, é rica em vitamina B e seu cultivo é simples. Não gosta de temperaturas muito baixas e se dá bem no sol. É preciso regá-la com moderação e, na hora da colheita, deve-se podar direto nos galhos.

– Tomilho: é uma erva aromática semelhante ao alecrim, porém, mais suave e menos picante. Altamente resistente, seu cultivo é prático, basta regar quando a terra estiver seca. Pode ser colhido quando seus ramos estiverem com pelo menos 15 centímetros.

Não esqueça também dos utensílios corretos para manusear as plantas:

  • Pá para jardinagem;
  • “Rastelo” ou ancinho;
  • Tesoura de poda;
  • Pulverizador;
  • Regador;
  • Luvas de jardinagem.

 

Aprendizado

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