A Prefeitura de Botucatu não deve contratar um salva vidas para atuar na orla da Represa do Rio Bonito e Mina, conforme reivindicam rancheiros e moradores daquela região, após o afogamento de um rapaz de 21 anos, no ultimo domingo, 29.
De acordo com o prefeito Mário Pardini, o afogamento do final de semana esteve em pauta no encontro do chefe do executivo com o comando do Corpo de Bombeiros, na ultima segunda-feira, 30, quando houve a avaliação sobre a liberação da Cachoeira do Véu de Noiva, durante o período de verão.
“Conversei sobre a contratação de salva vidas, mesmo que fosse necessário a realização de uma Lei de Ação Delegada para essa finalidade com o Corpo de Bombeiros. O entendimento é de que apesar de justa a reivindicação, não há condições neste momento de termos bombeiros na orla do Rio Bonito, Mina, Véu de Noiva e Marta ou nas 70 cachoeiras que temos com salva vidas, sejam dos bombeiros ou civis. Neste ano aconteceu um afogamento no Rio Bonito. É uma situação trágica, mas a própria família em entrevista na TV TEM revelou que, lamentavelmente, o rapaz estaria alcoolizado”. afirmou.
O Corpo de Bombeiros atendeu mais de 5 mil ocorrências em 2019, a ampla maioria dos casos envolvendo acidentes de trânsito na cidade e estradas da região, além de muitos incêndios em matas, residencias e casos de auxílios à Defesa Civil em dias de climas severos, segundo relatou o prefeito. Na década de 1990 eram registrados aproximadamente 30 afogamentos por ano no Município.

3 AFOGAMENTOS: 2 NO “VÉU DE NOIVA’ E 1 NO RIO BONITO

Neste ano foram registrados 3 afogamentos em Botucatu: um caso no Rio Bonito e 2 na Cachoeira do Véu de Noiva, no dia 27 de janeiro, um jovem de Botucatu e outro de Itapevi, que faleceram após socorrer uma senhora que estava se afogando.
Na ultima segunda-feira, começou a circular entre os rancheiros no Rio Bonito um abaixo assinado reivindicando que o poder publico municipal encontre mecanismos para reduzir os riscos de afogamentos e mortes na área da represa da Barra Bonita, em Botucatu.
Pardini informou que o assunto ainda será analisado com seus secretários para que uma solução seja efetivada durante o verão.
Após os afogamentos de janeiro de 2019, a Defesa Civil, Conselho de Turismo e Corpo de Bombeiros instalaram placas de orientação aos veranistas sobre os riscos de afogamentos em vários pontos, como o Véu de Noiva, Rio Bonito e Marta, além de tanques em áreas privadas, mas frequentadas por turistas.

(Com Radio Clube FM)