Mais diálogo com todos os segmentos da comunidade universitária e prioridade absoluta para a segurança e a saúde das pessoas em meio à pandemia da Covid-19. Esses foram os eixos que nortearam as principais realizações dos primeiros cem dias da gestão liderada pelo reitor Pasqual Barretti e pela vice-reitora Maysa Furlan, completados neste sábado, 24 de abril.
Desde a posse dos professores, em 14 de janeiro, em um momento que já se sentiam os primeiros efeitos negativos da flexibilização das medidas restritivas de controle à pandemia, com o aumento significativo do número de mortes e casos no estado e no país, o maior desafio da gestão central foi reforçar as ações protetivas para a sociedade e equacionar a sequência das atividades acadêmicas e administrativas da Universidade a esse cenário.
“Quando assumimos a gestão, isso [o agravamento da pandemia] evidentemente não estava no nosso planejamento nem no planejamento de ninguém. Tivemos como principal desafio o enfrentamento da pandemia da Covid-19 e suas repercussões dentro da Universidade”, diz o reitor Pasqual Barretti, que até o final de março estava na presidência do Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas).
Entre suas primeiras medidas, a atual administração ampliou a composição do Comitê Unesp Covid-19 e do Comitê Científico, criados em 2020, e trabalhou para a criação de um grupo de trabalho voltado a ações de saúde mental para a comunidade unespiana. Foi criada, em fevereiro, a Vigenômica, primeira rede para monitoramento de variantes do coronavírus no interior paulista, e foi divulgada, em março, uma nova estratégia para enfrentamento à pandemia, considerando o ensino remoto como alternativa às unidades universitárias até dezembro de 2021.
Além disso, a gestão central abriu contratações emergenciais de psicólogos, enfermeiros e médicos com o propósito de reforçar a equipe de profissionais de saúde nos câmpus da Unesp e dar maior suporte às unidades. Os primeiros aprovados no processo seletivo começaram a ser chamados na última quinta-feira, dia 22.
Em paralelo às medidas de enfrentamento, a atual administração central da Unesp abriu um canal de diálogo direto do gabinete da Reitoria com os diretores de unidades universitárias. “Temos procurado ser muito ágeis nas respostas aos diretores porque temos que entender que a Unesp não é esta sala aqui (do gabinete da Reitoria). Ela está em 24 cidades, 34 unidades e são os diretores os grandes gestores das nossas unidades universitárias e, portanto, da nossa Unesp”, afirma o reitor Pasqual Barretti.
Foi intensificado também o diálogo com os sindicatos que representam os servidores docentes (Adunesp) e técnico-administrativos (Sintunesp) e promovida uma reunião extraordinária, em 3 de março, entre os três principais colegiados centrais da Universidade (Conselho Universitário, Cepe e Cade), com o intuito de debater a estratégia para a reorganização das atividades acadêmicas e administrativas.
“Destaco o diálogo aberto com os colegiados, a retomada das discussões do Plano de Desenvolvimento Institucional [PDI], com ampla discussão e representatividade desses órgãos, e a participação ativa das pró-reitorias e seus pró-reitores em todos esses processos”, afirma a vice-reitora da Unesp, professora Maysa Furlan.
Foram abertos editais para promover a inclusão digital para estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica e também para incentivar o letramento científico e as produções artístico-culturais em ambientes virtuais, entre outros.
Na parte administrativa, houve a racionalização dos recursos gastos pela administração central, como em diárias e horas extras. “Tínhamos o compromisso com a redução de despesas na administração central. Essa redução de despesas se deu pelo corte de algumas contratações que julgávamos desnecessárias e também pela redução do número de diárias e horas extras, com um controle bastante rigoroso”, exemplifica Pasqual Barretti.
Veja abaixo o vídeo sobre o balanço dos cem primeiros dias da gestão feito pelo reitor da Universidade para a TV Unesp.
ACI / Unesp
