Leia nota da Prefeitura sobre o caso

 

Nunca um Semanário Oficial do Município (publicação exigida pela Justiça para a divulgação de leis e atos administrativos de Botucatu), foi tão esperada como o jornal desta semana, que deveria ter publicado os detalhes da exoneração do servidor municipal que estava usando veiculo oficial em São Manuel.
Como a Prefeitura preservou o nome do servidor ou assessor envolvido no ato que contraria as determinações sobre uso de veículos, muitos recorreram a essa publicação para saber exatamente quem não cumpriu as ordens do novo chefe do executivo proibindo o uso de veículos do poder municipal.
Duas exonerações foram publicadas nesta sexta-feira, 30, e eram de duas servidoras, que não têm nada a ver com o caso do carro em São Manuel.
André Godinho, Secretário de Comunicação do Município explicou que a exoneração será publicada na edição do jornal oficial na próxima semana. A alegação é de que a edição de hoje (30) já estava fechada quando a decisão foi tomada na quinta-feira.
“Com certeza essa exoneração será publicada na próxima edição”, observou.
Godinho garantiu que nesta sexta-feira o servidor foi exonerado. Nos meios políticos e na impressa local, ficou a impressão de que estaria ocorrendo proteção ao envolvido nas irregularidades.
Godinho afirmou que todo o processo seguiu ritual administrativo, destacou que o servidor pediu a exoneração e pagou os gastos extras que teve com o veiculo publico e reafirmou que a publicação não saiu devido ao prazo de fechamento do jornal.
EXAGERO
Servidores ouvidos pelo Botucatuonline estão divididos sobre a punição.
Os favoráveis à punição aplicada dizem que alguma coisa precisava ser feita e esperam que o uso de equipamento publico em beneficio proprio precisa acabar.
Os contrários entendem que foi uma perseguição. Alegam que já viram várias vezes alguns veículos que eram usados por secretários e assessores em finais de semana e feriados na porta de supermercados e até no shopping, com pessoas nomeadas pelo prefeito atual e anterior, fazendo compras e passeando.
Os servidores que reclamam dizem que não denunciaram – como fez Serafim Arruda – temendo perseguição politica.