Acordar com o despertador é um choque.
Literalmente eu pulo da cama.
Mas aí, ao abrir a janela e encontrar o céu azul, saber que estou a horas do atlântico, ahhhh, melhora tudo.

O café da manhã foi atípico.
Bolo de fubá da mamãe, café puro e pão de mel da cunhada Márcia, que ontem deu uma passadinha em casa com o Davi.
Estou muito feliz com a dedicação de vocês ao esporte, parabéns!

No banho, ouvindo Ira! E Pitty porque eu quero sempre mais…

7h, partiu São Paulo.
Na primeira hora de viagem o ônibus parou 4 vezes pra embarque de passageiros na estrada.


Amanhã será aniversário do meu queridão, Alê Mendonça!
Amigo carinhoso, sorriso lindo, humor inteligente, filhão, chef talentoso, sou fã.
Décadas de amor.
Ahhhhhhh, bunitoooo!
Te desejo tudotudotudo do bom, do bem e do zen, sempre e sempre!
Beijão e presente musical…

Na parada.
Liguei pra mamãe e fiquei muito feliz em saber que ela irá hoje a tarde pra Cesário Lange.
Cada uma num paraíso diferente, ambos deliciosos.

Chegar em São Paulo é aquilo.
Uma hora perdida na marginal caótica.
As mesmas pessoas que embarcaram na estrada, desceram pelo caminho.
De verdade, atrasa muito a chegada.
Quando chega a curva pra Barra Funda é muito bom.
11:55h.

No metrô.
Meu bilhete único tinha saldo.
Fui pra roleta, cartão bloqueado.
No guichê soube que tenho que ir no SPTrans trocar porque o cartão é muito velho.
Fazia 2 anos que eu não usava.
Atravessei o terminal pra sacar dinheiro, comprei o ticket.
O cardápio do vagão era fone de ouvido, pomada pra dor com ômega três e o Hip Hop do vagão.

No Jabaquara esperei dar horário pra descer a serra.
Que seria 12:45h.
Saímos 13:10.
Estou exausta.

“… Só ando sozinho
E no meu caminho
O tempo é cada vez menor…”

Foi só começar a descer a serra, ver o mar, ao longe ainda, que tudo mudou de dimensão.
No universo paralelo mergulhei.

“As águas do mar
Aí está ele, o mar, a mais ininteligível das existências não humanas. E aqui está a mulher, de pé na praia, o mais ininteligível dos seres vivos. Como ser humano fez um dia uma pergunta sobre si mesmo, tornou-se o mais ininteligível dos seres vivos. Ela e o mar.
Só poderia haver um encontro de seus mistérios se um se entregasse ao outro: a entrega de dois mundos incognoscíveis feita com a confiança com que se entregariam duas compreensões.
Ela olha o mar, é o que pode fazer. Ele só lhe é delimitado pela linha do horizonte, isto é, pela sua incapacidade humana de ver a curvatura da terra….”
(trecho) Clarice Lispector


Cheguei, felizfeliz!

Bom final de semana pra todos nós!

Para reflexão.


Resistir sem preguiça.

Seguimos.