Ontem fui visitar meu irmão André, cunhada Márcia e sobrinho Davi.
Amores meus!
A obra da casa em progresso, sensacional!
Foram algumas horas de muita prosa, risadas e considerações.
Gratidão pela acolhida sempre tão calorosa.
Vocês são tudo de booooommmm ❤️❤️❤️
E, assim, dormi muito feliz.
Acordei cedo.
Mais um dia branco, chuvisquento e ventoso.
Ouvindo o prefeito no jornal da Clube a notícia já esperada.
Estaremos em lockdown a partir de amanhã e por 15 dias.
Extremamente necessário!
Não tem leitos, poucas vacinas, muitas mortes.
E mortes de pacientes jovens!
Estamos colapsando, triste triste triste!
Mário Pardini também comentou sobre a reunião que teria em seguida com a Jansen, da Johnson & Johnson.
Essa vacina é dose única e o objetivo é comprar 100 mil doses.
Também afirmou o desejo de Botucatu fazer parte de pesquisa clínica junto com a faculdade de medicina.
Por enquanto só o governo federal tem poder de compra.
O pior é que…
Quem tem que fazer não faz.
Quem quer fazer não pode.
Triste ?? desgovernado.
Aí eu li o artigo do Dr. Carlos Magno Fortaleza.
Chorei.
E percebi que tenho fingido muito bem que não estou desabada, arrasada.
Esperançar é a saída, mas, vamos combinar, tá muito fooooodaaaaa!
Vou postar a foto do artigo porque se postar o link só assinantes poderão ler.
Falar com a mamãe, ouvir sua risada, ouvir seu conselho ” filha, vai ficar tudo bem”, ahhhh… mamãe maravilhosa que me fortalece! Te amo muito!
Conversei com a Sílvia Machado, tive notícias de queridos, saudades de estar juntos.
Bons dias e café da manhã com torta de palmito da Amando Massas, tudo de booooommmm.
Escolhi essa sinfonia “A Guerra”, de 1919, pré pandemia de gripe espanhola, pra homenagear o grande Heitor Villa-Lobos que hoje estaria completando 134 anos.
Salve!
Música e banho quente pra relaxar corpo e mente.
Pijama limpinho pra começar o recesso.
“Não é de fora que a nave vem
É de dentro do peito que a nave sai
É de dentro da gente que a nau inaudita
Habita, repousa, amor e hidrogênio…”
Sobre o Festival de Águas Claras.
“Foi mágico!” disse Renata Diogo.
Nós eramos colegas de curso na saudosa Fundação, em Bauru.
Assim como Bel Ortelan Fornazari, com quem também encontrei por lá.
Aliás quase toda nossa turma.
Miriam Segre, amiga desde o La Salle, também encontrei.
Irma Godoy, Zé Henrique, Betinho Bertoncini, Vanise também foram.
Entre tantos e tantos.
O mundo inteiro estava lá, lindo lindo lindo.
“Eu também estava neste festival. Sai de carona de Taubaté. Trem para Bauru da estação da luz, cada estação que parava , subia um bando de maluco. Sem dúvida foi o melhor evento que mais marcou minha adolescência. Só quem viveu sabe o que foi né Andréa. Botucatu ainda não era um projeto de vida pra mim nesta época.”
Sérgio Tonin queridão.
Eu e a saudosa Marília Avelar saímos de Botucatu de ônibus, rumo a Bauru.
De lá outro ônibus pra Iacanga, que quebrou uns 10 km antes de chegar.
Fomos na caminhada, a estrada tomada por pessoas vindas de todas as partes do Brasil.
Quando chegamos em Águas Claras Raul Seixas estava no palco com o Rock das Aranhas.
Eu assisti um show do Raul e isso é luxoooo pra sempre!
Foram três dias de música e emoções.
Sempre vamos ter mais uma história pra contar.
A foto que postei ontem foi o Doca, Raul Mello, quem tirou.
Voltei com ele de moto, uma popopó, TT, branca.
Na estrada vi um caminhão de gado transportando as pessoas que não tinham como ir embora e tenho essa foto em algum lugar.
Publiquei a Constelação em Águas Claras, no jornal de Botucatu.
“Apenas apanhei na beira-mar
Um táxi pra estação lunar…”
Nooooossaaaaa, meu coração coloriu.
Sempre em fuga, sempre alheiando pra continuar.
Chove forte.
Tentei ler mas não consegui me concentrar.
Emoções boas, emoções más, emoções trepidantes.
Soube que o querido Paulinho Dionísio está lutando na UTI do HC.
Aí fiquei assim
“…Num estado emocional tão ruim
Me sentindo muito mal…”
Minhas melhores vibrações pra você, cantante.
Carlos Ramos, a pessoa de boas palavras de quem tenho a honra de ser amiga, me acarinhou.
“Ainda bem que tem seus textos que, nossa, é tão bom de ler, tão bom mesmo. As músicas do André Moreira, que eu acho que não gravou mais, porque não ouvi mais.
Mas essas pessoas estão sendo luzes nesses tempos de escuridão sabe? Vão iluminando, vão aliviando o coração da gente.
Você, o André, o Alê, o Dael, essa turma, poxa! Muito obrigado. Vocês não sabem o bem que tem feito pra muita gente. Tem sido um sopro de esperança nesses tempos tão ruins.”
Gratidão amigo!
Minha amiga Joana Tonon, querida Jô, me deu mais uma resposta através da poeta Vitória Rodrigues.
Desisti de sair pra fazer feira. Chuvinha.
Fui pra cozinha preparar o almoço.
Cozinhar que é das atividades que mais bem me faz.
Carne de panela com bacon, muito alho, cebola, pimenta calabresa, sal e folha de louro pra perfumar.
Feijão e arroz fresquinhos.
Lucas me telefonou.
Conversamos sobre vários assuntos, do bem e do nem um pouco bom.
A alegria pela diminuição de casos em Portugal, onde mora o Diego.
Considerações sobre a decepção em ver pessoas que amamos apoiando o insano genocida e sendo contra a campanha da fraternidade, que apoia as minorias, a ciência e a vida.
Triste é quando familiares se tornam apenas parentes.
Alegria é quando se descobre os iguais.
E esses reforçam o que chamo de familia.
“…O meu lugar
É cercado de luta e suor
Esperança num mundo melhor
E cerveja pra comemorar…”
Outra coisa que muito me alegra é pagar as contas.
Depois de muita luta, mesmo já aposentada, consegui não ter dívidas que não sejam as mensais. Um único parcelamento, a geladeira, e até uma poupancinha pra viajar ao encontro dos meus amores.
O que sobra pra passar o mês é gasto de maneira bem simplinha e controlada.
Não preciso consumir quase nada além de comida.
Mas não deixo de pensar naqueles que estão abandonados e sem auxílio.
Gostaria de doar cesta básica com destino real, sem truque.
Porque, infelizmente, não falta mau caráter em todo lugar.
Se puderem me indicar, agradeço muito.
Bom final de semana pra todos vocês.
Fortaleza e fé.
Pandemia e pandemônio passarão.
E nós, passarinhos!
Para reflexão.
“Boas pessoas não precisam de leis para obrigá-las a agir responsavelmente, enquanto as pessoas ruins encontrarão um modo de contornar as leis”.
Platão
Resistir e resistir.
Seguimos.
