Aconteceu comigo. Repeti com eles. E, sendo assim, aqui estamos, os três, no Algarve. Mãe e filhos, mesmo local, diferentes situações. Um só sentimento por estarmos juntos e outros tantos, pessoais.
Com um filho residente em Portugal e o outro em busca de pertencimento, eu sigo acreditando que o melhor da vida é ser feliz. E encontro essa certeza nos olhares dessas pessoas lindas, que são filhos, sim, mas , principalmente, indivíduos únicos.
Saí do Brasil pra encontrá-los. Vou pra qualquer lugar pra encontrá-los.
Sair do Brasil não me torna alheia a todos os acontecimentos que estão rodeando a eleição desse ano. Também não me deixa menos aflita com os caminhos propostos pelos candidatos. Também não é pequena a minha preocupação com o resultado dessa disputa. Nem menos triste estou pelas escolhas de pessoas que pensei conhecer desde minha infância. Que pessoas esses conhecidos se tornaram? O que os leva a voltar nos passos e desdenhar de conquistas sociais/pessoais tãotão importantes?
Retrocessos extremados estão em pauta por todo o planeta. Isso me preocupa como cidadã brasileira e cidadã do mundo.