Dormi com a informação que o tal ecocida Salles, com sua mitomania desvairada, colocou o mico leão na Amazônia.
E o embróglio entre ele e o ator Leonardo Di Caprio, conhecido também pela luta ambientalista.
Já o Mourão culpou alguém por fakenews sobre o Brasil incendiado.
E tem o preço que foi ventilado por hectares de floresta.
Não acredito no que está acontecendo.
Eles, do desgoverno, superam as mortes pela pandemia com seu protagonismo negacionista, seus projetos de lei safados, sua cara de pau e ignorância medieval.
Não acredito no que está acontecendo.
Cho-ca-da.
Cada dia mais.
Minha memória do 11 de setembro de 2001.
Estávamos trabalhando no registro central, no HC.
Tinha uma tv que ficava sempre ligada.
Havia fila pra atender e muito movimento de pessoas no corredor e Boulevard.
De repente começou o burburinho e os dedos apontados.
Virei a cabeça pra tv.
As torres gêmeas explodindo.
Pasmei.
Lembro que meu primeiro pensamento foi pra minha neta Maria Clara, que tinha 11 dias.
Era dia do aniversário do Rodrigo Peres, que trabalhava conosco.
Foi um vuco vuco geral.
A fila, o horror, atender, comentar, atender, chocada, atender, não entendendo nada.
Medo. Pânico.
Mesmo sendo em Nova Iorque, mesmo estando em Botucatu, mesmo assim.
Muito medo, terror, indignação, choque.
Onde você estava em 11 de setembro de 2001?
Você lembra?
Conta pra mim.
E, afinal, depois de 19 anos, aconteceram tantas outras tragédias…
Hoje estamos num planeta em chamas, atacado por uma pandemia, cerceado pelo fascismo, ahhhhhh…. trevas.
Nessa sexta-feira se encerra o prazo pro eleito decidir se veta ou não o perdão a dívida das igrejas, de básicos um bilhão de reais.
Inconstitucional, basicamente.
Vergonhoso, evidente.
Panetone de chocolate.
Me concentrando para um feliz madrugar.
E acordei bem devagar.
Calor e fome.
Em mais uma missão para o Lucas, tive o auxílio luxuoso da querida Adriana Barreiros. Quanta gentileza, querida! Muito obrigada!
Café da manhã, palmas não portão, minha encomenda chegou. Pontualidade da Submarino. Muito bom.
Correios em greve, com razão. Pessoas aproveitando a oportunidade, fazendo o papel e ganhando dinheiro.
Felizfeliz sai pra assinar o contrato do projeto quarto.
Sempre muito bom encontrar o Du Castilho.
Ferrô.
Treino de revezamento. Caimbras nos lugares mais variados.
Não desisti.
E fiz o km em 35 minutos.
Pensamentos circulares.
Tenho a honra de ter tantas pessoas bacanas perto de mim!
E são elas que renovam minhas boas vibrações, energia e fortaleza a cada encontro, palavra, atitude.
Gratidão.
Em casa.
Salada de frango com palmito, azeitonas e os tomates do quintal.
O calor está absurdo.
Sem preguiça e com o esguicho, molhei todo o gramado e as plantas.
Colhi amoras e vou aproveitar o final de semana pra pintar vidros.
Muita geléia pra presentear os queridos.
Definimos o bolo do casamento, mais um assunto resolvido.
E isso me deixa muito aliviada.
Sou mãe de noivo igual a todas as mães de noivo: ansiosa e chorosa.
Um presente musical pra vocês, Lucas e Henrique…
Essa semana teve picos de emoções duais.
A tristeza das mortes de queridos por Covid.
A indignação com os rumos, ou a falta de rumo, do desgoverno.
A alegria dos aniversários de amigos, de encontrar meu irmão, de encontrar os amigos, os treinos bons, as conquistas pessoais.
Preocupações também houveram. Mas a Silvinha me libertou com a velha frase: ema ema ema, cada um com seus problemas.
Sim.
Vou ser um pouquinho mais egoísta e deixar pra lá.
Cada um com o seu cada qual.
Bom final de semana, queridos!
Para reflexão.
Resistir dia após dia.
Seguimos.
