Dormi bem aquecida.
Chá e panetone.
Terminar a leitura de Cartas Lacradas me deixou emocionada.
Sempre o tempo, seus caminhos e desvãos, no intrigado jogo do viver.

Hoje completam 18 anos da passagem da vovó.
Lydia Palmério Marquez, mãe da mamãe, minha madrinha.
Muitas saudades de você, vovó.
Saudades de estarmos todos juntos em Uberaba, reunidos em família, histórias, risadas e amor, muito amor.
Gratidão.
Acordei muito bem.

No rádio uma entrevista muito interessante sobre investimentos e administração econômica doméstica, com Alexandre Pires de Campos.

Bons dias bons.
Café e quiche.
Planos pro almoço colorido.

Acabou o gás. Três meses e meio de duração. Muita geléia…R$ 2 de aumento.

A primeira pitanga.
Quintal em festa.
Rotinas feitas.

Me apaixonei por pitangas no quintal da bisavó Josephina, em Anhembi.
Na chacrinha havia uma pitangueira na porta da casa.
Foi dela que veio a muda da primeira árvore que plantamos aqui.
São 15 anos de produção de frutas deliciosas.

Fui pra Ferrô, claro, e calor, muito.

Encontrei Ricardo, que a vida aproximou.
Sempre bom, bombeiro em férias, veio reabilitar o respiratório na piscina.
Por ele tive notícias de dona Margarida, sua mãe, que, com dona Nisme e seo João, cuidavam da secretaria e contabilidade do La Salle nos anos 1970.
Queridos.

Nadei bem.
36 minutos no km de revezamento.
Pensamentos nos encontros, reencontros e desenconcontros do viver.
Ainda na viagem das Cartas Lacradas.

Em casa.

Resolvi ouvir música pra dançar.
Conversando com a amiga, ambas cozinhando, cada uma em sua casa.
Em Campinas, legumes assados e fraldinha.
Em Botucatu, arroz de beterraba e frango falso xadrez.
Maravilha é ter larica e tesão por cozinhar e se alimentar com coloridos saudáveis.
Ficou muuuuitoooo booooommmm ?.
Agenda 1994.
No final de setembro, recebi cartinha da amada amiga Anginha, Neca, Angela Donini.
Em Ouro Preto, cursando o primeiro semestre da primeira turma de Filosofia da universidade.
Amiga orgulho dimaaaiiiisss!
“O curso de filosofia é bastante complexo e as discussões muito profundas, se você não estiver bem acaba pirando…
Na segunda-feira passada fui na cachoeira das andorinhas com uns amigos. Já estava anoitecendo e ficamos um tempão. Foi muito bom…”

Junto veio a letra da música que amamos, do Cazuza, sobre o amor que queríamos e que ainda esperamos, ahhhh…. querida!
Saudades de você!

Tive notícias da Gulosa, Alessandra Buonavoglia Costa Pinto. Tinha ido morar na praia do forte, na Bahia.
Não lembro como a informação chegou.
O que sei é que foi das últimas vezes que soube dela.
Onde andará aquela bunita?

De volta a 2020.

Estou bastante impactada com os números da pandemia.
Estou indignada com a falta de preocupação e atitudes do desgoverno federal com os incêndios pelo Brasil.
Estou chocada com as denúncias diárias de corrupção, formação de quadrilha, propinas e tals, contra políticos de todos os escalões e empresários de todos os ramos.
Militares se espalhando pelos gabinetes, fundações e ministérios sem a menor tecnicidade nas áreas.
Pessoas,de reputação publicamente duvidosa, em cargos de confiança.
O contraditório em cada declaração, atitude e desculpa.
Todos se dizem inocentes, ilibados, magnânimos.
I-na-cre-di-tá-vel!
Ahhhh, Brasil!

Não bastasse isso…
Nos Estados Unidos, denúncia de esterilização em massa de mulheres nos campos de imigrantes.

Até onde vai?
Será que posso chamar de Apocalipse sem ser religiosa?

Não há como negar.
Está tudo fora da ordem e parece que não tem solução.

Uma boa prosa com o amigo por telefone.
Risadas e histórias.
Final de semana estaremos juntos.

Aguardando a agenda de outro amigo, do Guarujá, pra encontrá-lo e fazer tim tins.

Ahhhhhhh, vida linda.

Sempre no modo ” ser feliz é o caminho” e
“estar perto de quem e do que me faz bem”.
Básico assim.

Para reflexão, via Silvia Machado.

Resistir todos os dias!

Seguimos.