Veja o video da coletiva onde foi
apresentada a posição dos sindicatos
A tentativa de compra da Embraer pela Boeing não está agradando aos trabalhadores da Embraer preocupados com a manutenção das unidades produtivas e o emprego no Brasil, assim como manifestam preocupações em relação à soberania nacional, considerando que a fabricante de aviões faz parte da espinha dorsal do programa nacional da industria de defesa.
Nesta terça-feira, 16, ocorreu em São José dos Campos, um encontro reunindo metalúrgicos de Botucatu, São José dos Campos e Araraquara/Gavião Peixoto, onde o assunto foi discutido sob liderança de Herbert Claros, representante dos empregados no conselho de direção da empresa e dirigente do Sindicato de Metalúrgicos de São José dos Campos.
Herbert lançou há alguns anos um livro que aborda a questão dos riscos da desnacionalização da Embraer.
De Botucatu participaram desse encontro os sindicalistas Miguel Silva, José Carlos Lourenção, respectivamente presidente e tesoureiro do Sindicato dos Metalúrgicos de Botucatu, além de diretores de base da Embraer local.
“A reunião discutiu os efeitos de uma possível venda da Embraer para Boeing e os impactos para os trabalhadores e o Brasil. Os sindicatos decidiram começar uma campanha nacional e internacional contra esse processo”, informaram os sindicalistas em uma publicação na rede social.

EMBRAER EMPREGA 1.482 FUNCIONÁRIOS EM BOTUCATU

A unidade Embraer Botucatu, tem 1.482 funcionários é responsável pela fabricação de peças e estruturas para jatos das famílias ERJ, E-JETS E1 e E2, Phenom, montagem da fuselagem e subconjuntos do Super Tucano, fabricação de painéis KC-390, fabricação de peças de reposição para aviões da Embraer com produção descontinuada, ferramentais e GSE´s.
A Embraer tem 16 mil funcionários no Brasil.
A unidade Botucatu também é responsável pela produção e comercialização dos aviões Ipanema, venda de peças de reposição e apoio pós-venda para aviação agrícola.
Fabiano Roque, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Botucatu e diretor de base na Embraer,  afirmou que em Botucatu parte dos trabalhadores estão divididos em relação à venda.
Fabiano ressaltou em entrevista coletiva, em São José dos Campos, que supervisores de produção tentam influenciar os trabalhadores, alegando que a venda é boa para a empresa e a outra parte acredita que a desnacionalização será prejudicial.
Herbert Claros, também dirigente da Central Conlutas, explicou o funcionamento da campanha nacional que vai ser deflagrada e quais são as preocupações dos trabalhadores.
a coletiva realizada em São José:

https://www.facebook.com/sindmetalsjc/videos/1613537925397850/

(com assessorias)