Rose Ielo

A Câmara Municipal de Botucatu vai ser a primeira instituição na cidade e na região a promover um debate público com a finalidade de esclarecer e conscientizar a população sobre as mudanças que ocorrerão na Previdência Social.

Rose Ielo e Carlos Trigo (PDT), Abelardo (PMDB) e Ednei Carreira (PSB) solicitaram ao presidente Izaias Colino (PSDB) a realização de uma audiência publica para discutir o tema.

Será dia 11 de abril, às 19 horas, na sede do Legislativo, na Praça do Bosque.

“O objetivo desse encontro é levar ao conhecimento e conscientização da população das propostas da reforma da previdência, que afetarão profundamente o futuro de todos os brasileiros e brasileiras, principalmente para alcançarem suas aposentadorias e a retirada de outros direitos já adquiridos. A participação é aberta a todos, pois o objetivo é informar e esclarecer as dúvidas junto aos expositores convidados”, disse a vereadora Rose Ielo.

A vereadora afirmou que se houver proposta será feito o encaminhamento dos vereadores para influenciar da melhor forma possivel os parlamentares em Brasilia. “Se houver encaminhamentos possíveis de se fazer, faremos! Pois a PEC está em fase final de analise nas comissões internas da Câmara do Deputados com aproximadamente 130 emendas sendo analisadas, para posteriormente ter a votação dos Deputados Federais. Após irá para apreciação do Senado e na sequência a sanção do Michel Temer”, observou a parlamentar do PDT.

Os expositores convidados foram: Clóvis do Carmo Feitosa, ex-auditor Fiscal da Receita Federal; advogado especialista em previdência e professor e Guilherme Augusto Winckler Guerreiro, advogado especialista em direito previdenciário e Coordenador da ESA da OAB de Botucatu.

UMA ONDA CONTRA A REFORMA

Uma crescente mobilização social acontece em Botucatu contra a reforma da previdência social e manutenção dos benefícios sociais presentes nos cortes que o Governo do Presidente Michel Temer (PMDB). Tais propostas tem forte apoio no parlamento brasileiro.

Os professores da rede estadual foram os primeiros a dar o primeiro passo paralisando atividades parcialmente em diversas escolas e esclarecendo os pais e mães de alunos, além da população, sobre o impacto das mudanças previdenciárias e a de ensino médio, um dos motivos da greve. A paralisação foi de quarta a sexta-feira, 30.

O PSOL foi o primeiro partido a promover o debate entre os existentes com a comunidade, trazendo o deputado estadual Carlos Giannelli que falou (30/03) sobre o impacto da nova previdência, se aprovada na carreira do magistério, a terceirização das escolas e como afeta os funcionarios e professores e também a previdência social.