Colégio Embraer quer mais aprovações em faculdades públicas

DIRETOR DIZ QUE É POSSÍVEL MELHORAR MAIS 

119 alunos das turmas de terceiro ano do ensino médio do Colégio Embraer Casimiro Montenegro Filho entraram em um curso superior: As aprovações foram em universidades públicas ou em faculdades públicas com programas do ProUni e bolsas de instituições particulares.

OPÇÃO PELOS ALUNOS DA ESCOLA PUBLICA

PROFESSORES PARCEIROS DOS ALUNOS

EQUIPE TEM 40 PROFISSIONAIS

1934: MONTENEGRO SALVOU MILIONÁRIO EM BOTUCATU

O Colégio Casimiro Montenegro Filho de Botucatu é mantido pelo Instituto Embraer e atende exclusivamente alunos das escolas públicas de Botucatu e região.

O diretor, professor Renato Augusto da Silva (foto abaixo), afirmou ao Botucatu online que está comemorando a grande aprovação, mas deixou transparecer que a meta ainda tem como ser melhorada.

“A curva ascendente de aprovação nos leva a acreditar que estamos no caminho certo”, diz o diretor que não esconde o desejo de ampliar o acesso dos alunos em faculdades públicas.

“Estamos comemorando os resultados desses alunos, mas também temos uma preocupação. O índice de 87% dos estudantes aprovados em Universidades públicas é realmente excelente, soma-se a esse grupo os estudantes que conseguiram bolsas integrais em Institutos Particulares de Educação Superior o que eleva a taxa de aprovação a 92%, mas 8% que ingressaram sem bolsa nos institutos privados de educação podem ter mais dificuldade em conseguir concluir o curso e alguns deles podem nem cursar devido ao custo. Por isso nossa meta é 100%. Temos que auxiliar esses estudantes ingressarem em universidades públicas. A curva ascendente de aprovações nos leva a acreditar que estamos no caminho certo”.

O índice de 100% é meta a ser mantida, conforme explica o professor Renato Augusto. Ele aposta no corpo docente, proposta pedagógica e equipe de trabalho. “Conhecendo o potencial dos alunos e professores e a excelência do material didático que utilizamos, não há como aceitar meta diferente. Almejamos agora aumentar a aprovação em universidades públicas de 87 % para 100% paulatinamente”, observou.

É pratica comum no Colégio Embraer de Botucatu o trabalho constante do corpo docente com os alunos durante três anos do ensino médio. Todas as eventuais debilidades no aprendizado são compensadas com reforço pedagógico.

“O trabalho se inicia quando o estudante ingressa no colégio, são três anos de trabalho árduo, não se pode fazer isso somente quando o aluno está na 3ª série do Ensino Médio”.

OPÇÃO PELOS ALUNOS DA ESCOLA PUBLICA

A opção do Instituto Embraer – Colégio Embraer Casimiro Montenegro – é atender exclusivamente alunos da rede pública escolar de Botucatu e região e para isso há uma constante ação de estímulo aos alunos e professores no envolvimento pedagógico.

O professor Renato Augusto da Silva diz por metáforas, que todos os alunos do Colégio de Botucatu são como corredores na linha de partida e todos terão de ter o melhor ‘equipamento’ e ‘treinamento’ para chegar à final.

“Imagine que os alunos estão em uma linha para disputar uma corrida, nossa função é fazer com que todos os estudantes do Colégio Embraer estejam aptos a estar na linha de partida junto com os estudantes das melhores escolas particulares do Brasil, agora, onde cada um vai chegar depois de dada à largada, depende somente dele”.

Nessa metáfora, o treinador e a equipe de apoio integram o ambiente adequado para o aprendizado e preparo psicológico ao aluno nessa corrida pelo diploma e profissão.

“Os estudantes precisam de um lugar adequado para estudar, com professores comprometidos, mas a contrapartida do poder público é oferecer condições para que professores possam desenvolver um bom trabalho e um ambiente adequado à escolarização. Muito se avançou, é verdade, mas ainda percebo um investimento maior em obras que em pessoal na maioria das vezes. Bons professores dão excelentes aulas mesmo em condições adversas, então a lógica é atrair bons professores para rede pública, e isso se faz por meio de um plano de carreira sólido e salários adequados ao mercado”, afirma o professor Renato Augusto.

Apesar de ser uma instituição da corporação Embraer, a gestão administrativa do colégio tem estimulado os prefeitos da região a se comprometerem e fortalecerem o ensino público em suas cidades.

“Enfatizamos que precisamos fortalecer a escola pública, pois nela estudam a esmagadora maioria dos jovens do País. Nas regiões atendidas pelo colégio temos observado nota crescente no IDEB e isso também é uma evidência que o poder público da região tem se mobilizado para melhorar as condições de ensino em suas escolas. Converso constantemente com os prefeitos e secretários de educação da região atendida pelo colégio e tenho acompanhado ações firmes e dedicadas para melhorar a qualidade de ensino. Diferentemente do discurso comum, a escola pública tem melhorado e nós estamos dispostos a ajudar. Nos colocamos a disposição das prefeituras para difundir experiências exitosas que acontecem no colégio e buscamos parceria junto a Fundação Pitágoras para fortalecer a gestão das escolas públicas da região. O importante não é avançar, mas avançar junto”, destacou o diretor.

PROFESSORES PARCEIROS DOS ALUNOS

Para os professores do Colégio Embraer a aprovação dos alunos do terceiro ano em faculdades é uma superação pessoal de cada um da equipe.  Segundo o professor Luciandro Sodré, da disciplina de biologia e é coordenador pedagógico da área de Ciências da Natureza, foi um coroamento do trabalho pedagógico.

“Para nós professores é um orgulho imenso saber que nossos alunos foram aprovados nas melhores universidades do país. O ingresso de nossos alunos na universidade soa para nós como o coroamento de um trabalho pedagógico sério que é realizado em nossa instituição. Toda a equipe escolar tem um interesse real pelo sucesso do aluno e isso faz toda a diferença”.

O olhar crítico e a ansiedade dos alunos são observados constantemente pelo corpo docente do Colégio. Nesse caso, os chamados ‘bagunceiros’ são envolvidos no aprendizado, pois são ouvidos pelos professores e suas ansiedades trabalhadas.

“Os alunos encontram em nosso Colégio um ambiente propício ao seu desenvolvimento integral, uma vez que todos são respeitados e ouvidos em todas as suas demandas, sejam essas sugestões ou críticas e atuam de maneira protagonista em todos os processos escolares. Essa postura por parte do Colégio auxilia na manutenção de um clima agradável onde as interações interpessoais sejam mais saudáveis tanto entre professor-aluno quanto entre aluno-funcionário sem grandes conflitos.

Segundo o coordenador pedagógico, cada aluno é um ser diferente e cada um deles tem uma ação para confortar as suas ansiedades.

“O aluno dessa faixa etária precisa de espaço para “ser”, para direcionar seus ímpetos e energia, comuns da idade, para atividades construtivas e para o fortalecimento de vínculos que podem durar por muito tempo. Não raras vezes temos alunos egressos ou eternos alunos visitando o colégio periodicamente. É visível que se sentem bem em retornar, pois sempre foram e serão bem acolhidos tanto pelos colegas quanto pelos professores e colaboradores”.

Cada ano é uma renovação para os professores e equipe administrativa da escola de ensino médio.

Segundo o professor Luciandro Sodré, os sonhos dos alunos são estimulados e acompanhados ao longo dos três anos, com o objetivo de fazer render o questionamento e o aprendizado.

“A cada nova turma que formamos nosso desejo de que tenham sucesso se renova! Continuamos sempre estimulando-os a alcançarem seus sonhos e a concretizarem seu projeto de vida por meio da educação séria e de qualidade que oferecemos a eles. Acreditar que eles podem, incentivá-los e mostrar alguns caminhos são também um dos papeis das pessoas que trabalham com educação. Portanto, o que esperamos deles? Sempre o melhor…que sejam felizes e que tenham êxito em todas as áreas de suas vidas”.

EQUIPE DO COLÉGIO TEM 40 PROFISSIONAIS

O Colégio Casimiro Montenegro de Botucatu tem uma equipe de 40 profissionais, sendo corpo docente formado por 22 professores, cada dia mais especializados com títulos de mestres e doutores, circulando pelas salas de aulas e laboratórios. A equipe administrativa tem 18 profissionais envolvidos no processo escolar que oferecem suporte constante as atividades pedagógicas que acontecem nas salas de aula.

O Colégio tem capacidade para 360 alunos e está localizado ao lado da Unidade Embraer Botucatu, em terreno cedido pela prefeitura. A instalação do colégio demandou investimentos de aproximadamente R$ 5 milhões.

O modelo de ensino segue o conceito do Sistema Pitágoras. “A Kroton Educacional é a holding que controla o Sistema Pitágoras de Ensino, que edita o material didático e nos fornece as diretrizes pedagógicas e metodológicas para alcançarmos um ensino de qualidade. A opção do Instituto Embraer pelo Sistema Pitágoras se deu após longa análise dos materiais existentes no mercado e estamos realmente satisfeitos com o material e a metodologia do Sistema Pitágoras de Ensino”, afirmou o professor Renato Augusto da Silva.

1934:
CASIMIRO MONTENEGRO SALVOU MILIONÁRIO EM BOTUCATU

Colégio Embraer – Casimiro Montenegro Filho, leva o nome de um dos idealizadores do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), CAN – Correio Aéreo Nacional e ativista politico, tendo participado de diversas revoluções na primeira metade do século passado, inclusive o Movimento Tenentista.

Numa dessas coincidências da vida, o Marechal Casimiro Montenegro Filho, esteve em Botucatu no ano de 1934, salvando o empresário milionário Lineu de Paula Machado, fundador do Jockey Clube do Rio de Janeiro e criador de cavalo de corrida em Botucatu.

Lineu teve uma crise de apendicite na cidade e recorreu ao piloto para socorrê-lo.

Escreve o jornalista Fernando Morais no livro “Montenegro – As aventuras do marechal que fez uma revolução nos céus do Brasil”, na pagina 45, que o futuro patrono do Colégio Embraer de Botucatu não tinha medo das surpresas.

Para pousar na Fazendo Boa Vista (na região oeste do Município) ele escolheu o campo de alfafa dos cavalos de raça do milionário, que era dono das Docas do RJ e fundaria o Banco Boa Vista.  Montenegro levantou voo no campo de Marte na Capital e pousou na fazenda Boa Vista com seu ruidoso Waco CSO. Urrando de dor o milionário “retornou no cockpit traseiro do avião até o Rio de Janeiro”. Fernando Moraes argumenta que essa operação ajudou a consolidar o CAN Correio Aéreo Nacional.

(com assessoria da Embraer)