Funcionários da Fundação UNI de Botucatu denunciaram, em entrevista na Radio Clube FM, a existência de demissões na entidade, de servidores que prestaram concurso em 2011. Eles entendem que as demissões foram injustas, fruto de perseguições das chefias da Fundação UNI e da Secretaria de Saúde do Município.
Todos os demitidos estão sendo assessorados por advogados e a direção do sindicato da categoria em Piracicaba já teria sido informada. No entender dos servidores demitidos, eles fizeram concursos e não poderiam ser demitidos sem justificativas.
Segundo declararam André Luiz Petersen, Márcio José da Costa e Victor Simião, eles atuavam respectivamente no atendimento no PS Adulto e como motoristas de ambulâncias na Central Municipal, onde teria ocorrido assédio moral. Andre informou que no PS adulto, as enfermeiras e médicos perseguiam os servidores da UNI.
Márcio e Victor contaram ainda que as ambulâncias de Botucatu estão em péssimo estado de conservação, quebrando no atendimento, oferecendo riscos para os motoristas e pacientes.
Marcio contou que chegou a ser ameaçado por um vereador e pelo secretário André Spadaro, depois de ter se envolvido em acidente com motociclista parente de vereador eleito. Não foi citado quem é o vereador.
“No dia seguinte ao acidente onde ocorreu a troca de acusações e o motociclista disse que eu não sabia com quem estava mexendo, o secretário (André Spadaro) ligou logo cedo querendo saber quem eu era e me criticando pelo acidente envolvendo o parente do vereador. Nem quiseram saber como os fatos aconteceram”.
Os funcionários da Fundação UNI contaram que no momento, mais de dez funcionários foram demitidos e a maioria dos casos foi por perseguição política e assédio moral. Eles relataram ainda que a Prefeitura de Botucatu e a Fundação UNI não tem critério para uso de ambulâncias.
“Se uma pessoa em um sitio na baixada serrana ligar para pedir uma ambulancia, mesmo que seja uma unha encravada nós vamos. Muitas vezes o cidadão não está doente e precisa vir para a cidade e liga para a ambulância. Sempre somos obrigados a atender esse tipo de ocorrência”, disseram.
A Fundação UNI e a Prefeitura de Botucatu ficaram de apresentar um posicionamento sobre o assunto, porem até o momento nada foi divulgado.
O presidente da Fundação UNI Paulo Machado não se manifestou sobre o assunto, devido ao atendimento clinico que estava fazendo no momento da entrevista na emissora de rádio.

(Com Radio Clube FM e Jornal Leia Noticias)