Os sem terras que estão acampados em Rubião Junior, em uma área próxima a ferrovia, deverão ser retirados da área nos próximos dias. Na semana passada vários oficiais de Justiça estiveram no acampamento comunicando o pedido de reintegração de posse da gleba, onde o Movimento Social de Lutas – MSL reivindica a criação de um conjunto habitacional para pessoas de baixa renda e associados da entidade.
A intenção do movimento não é resistir à desocupação. Lideranças do MSL de Botucatu estiveram em São Paulo tentando emplacar o pedido de loteamento na gleba ocupada no ano passado e liberação de recursos para habitação popular, mas conforme apurou a reportagem tanto o Estado, como a União, não demonstraram interesse nesse encaminhamento.
“Nesta terça-feira, 8, terei uma reunião com o comando da Policia Militar e GCM para encaminhar da melhor forma possível a retirada das famílias do acampamento”, informou Denis, uma das lideranças do MSL de Botucatu.
Centenas de pessoas estão acampadas em uma área denominada acampamento Carlos Marighela, ao lado do Ceagesp, desde setembro do ano passado.
Outro acampamento existe ao lado do distrito Industrial, na região onde fica a Caio Induscar. Lideranças do MSL reivindicam áreas não registradas ou posses não regularizadas na região de Botucatu.