Nos últimos dias funcionários da Prefeitura e de várias empresas do setor de agronegócios estão se dedicando à recuperação de estradas e calhas dos ribeirões Lavapes, Água Fria, Tanquinho entre tantos na área urbana e rural que alagaram. Estão sendo retirados entulhos de construção civil, árvores, estruturas de ferro que se acumularam nas pontes que resistiram ao temporal do último dia 10 de fevereiro ou redes de esgoto e água da Sabesp, na área urbana.
Troncos de árvores com mais de 3 metros foram retiradas de rios, principalmente na baixada serrana. Trinta e duas pontes foram destruídas na zona rural. A Eucatex cedeu equipamentos e funcionários especializados em motosserras e tratores de grande porte, para retirada de árvores e outros entulhos que se acumularam no leito do Lavapés, Água Fria e Tanquinho.
Na zona rural a Eucatex, Suzano Reflorestamentos, Usina São Manoel entre outras, estão ajudando a reconstruir as 32 pontes que caíram, seccionando mais de 1,5 mil quilômetros de estradas vicinais por onde saem a produção agrícola. Uma semana depois do temporal ainda tinha sitiante isolados na baixada serrana. Mário Pardini disse que o prejuízo na economia da cidade pode chegar 10% do ICMS de perdas no agronegócio local.
Ao presidente do Sindicato Rural, Alfredo Chaguri Junior foi relatado na entidade, informações sobre perdas de soja, leite e hortaliças, além do leite.
“Em muitos casos devido às chuvas fortes que ‘melaram’ as hortaliças, tivemos ainda o setor avícola, que ficou sem energia nos viveiros”, destacou.
O maior problema foi a falta de estradas para a retirada dos produtos. Produtores de leite relataram ter perdido centenas de litros devido a falta de estada para os caminhões.

24 MESES DE ALUGUEL SOCIAL

O prefeito Mário Pardini informou que encaminhará para a Câmara Municipal pedido para ampliar o prazo de aluguel social para 9 famílias que ficaram desabrigadas para 24 meses, devido aos alagamentos e destruição de imóveis no dia 10.  Os aluguéis já estão sendo assinados.
“Vamos ampliar mais 6 meses o prazo para o aluguel social como forma de ajudar as famílias que tiveram suas casas alagadas se recuperarem, totalizando 12 meses. Estou mandando ainda hoje (dia 20), em função dessa tragédia, projeto prorrogando aluguel social por mais 12 meses para a Câmara.Então seriam até 24 meses. Lógico que a gente conta com a colaboração dos vereadores para aprovar e podermos ajudar as famílias a reconstituírem suas vidas”, afirmou na radio Clube FM.

VEREADORES DISCUTEM ALAGAMENTOS

Na ultima sessão do Legislativo, todos os vereadores apresentaram requerimentos e indicações relacionados à tempestade, alagamento e vítimas. Izaias Colino pediu informação de valores existentes nos cofres públicos disponíveis para o aluguel social e sugeriu isenções ou remissão de IPTU nos moldes existentes na Capital Paulista e informações sobre planos de drenagem urbana.
Outros pedidos foram para redução de pedágios entre Botucatu e São Manuel, por conta da estrada, lista de empreendimentos no entorno do ribeirão Lavapés, empenho de deputados e senadores que tiveram votos na Cidade para liberar recursos entre outros.

 

(Com assessorias)