Andre Spadaro - Sec Saude
A Secretaria Municipal de Saúde de Botucatu está seguindo a orientação do Ministério da Saúde e realizando o recadastramento dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o Governo Federal, a medida faz parte do Programa Previne Brasil, que visa melhorar a gestão dos recursos para todo o País.
Os moradores de Botucatu devem fazer o recadastramento no SUS, em qualquer das Unidades de Saúde do Município, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, ou nos Pronto Atendimentos Noturnos das 18 às 22 horas.
Para o recadastramento, o cidadão precisa apresentar o CPF, os originais do documento de identificação com foto (RG, CNH ou passaporte), certidão de nascimento (no caso das crianças) ou de casamento, número do Cartão SUS (se tiver) e o comprovante de residência atual (no nome do responsável pela residência). 
Os profissionais estarão nas Salas de Espera das Unidades de Saúde devidamente identificados com crachá e coletarão os dados de cada membro da família.
Toda a população deve fazer este cadastro, inclusive quem já tem a carteirinha SUS ou quem utiliza serviços privados de saúde (planos de saúde).
“A atenção primária é a porta de entrada do SUS. Neste nível de atenção é possível resolver até 80% dos problemas de saúde das pessoas. O serviço de saúde precisa saber quem são as pessoas para cuidar da prevenção e promoção da saúde, fazer o controle de doenças, melhorar a prescrição dos medicamentos e tratamentos, reduzir internações de emergência, dentre outras ações”, explica o Secretário de Saúde, André Spadaro, em nota distribuída pela assessoria de imprensa da Prefeitura.

REPASSE DE VERBAS

O recadastramento é fundamental para que ocorra o repasse de verbas da União, condição constante do Programa Previne Brasil e que estabelece um novo modelo de financiamento de custeio da Atenção Primária à Saúde no âmbito do SUS. 
Um dos novos critérios de financiamento do Governo aos municípios leva em consideração o número de pessoas cadastradas nos serviços de Saúde para definir o valor de recursos a ser repassado às secretarias de saúde municipais. Ou seja, quanto mais pacientes acompanhados, mais recursos para os municípios.