Não é segredo para ninguém que o PSDB de Botucatu, não vive uma situação confortável, por conta da expulsão no primeiro semestre do maior líder da legenda, João Cury, quando aceitou convite para ser Secretário de Educação, de Márcio França, então vice governador estadual. A expulsão foi feita pelo diretório Estadual, mas o diretório Municipal hipotecou apoio ao ex-prefeito e atual secretário estadual.
Por conta de Márcio França (PSB) ter convidado 2 pessoas de Botucatu para liderar as duas maiores pastas do Governo Estadual, a Educação (com Cury) e a Saúde (com Antonio Rugolo, Secretário Adjunto de Saúde), o partido na cidade, ficou sob holofotes dos cardeais tucanos.
Tanto que a primeira visita durante o horário político de um tucano na cidade foi João Dória, que buscava manter a unidade em torno de seu nome na cidade. Ele visitou a Amando de Barros e a represa do Véu de Noiva. Márcio França veio alguns dias depois e reuniu prefeitos da região em ato político na AAB.
Comentando os boatos que surgiram sobre eventual expulsão de novos tucanos que seguiram a liderança de João Cury e Fernando Cury, deputado estadual, André Barbosa Curumim, afirmou que não foi colocada em pauta a questão, mas o assunto foi discutido pelo diretório.
Na lista que foi citada pelos boatos estavam diversos parentes do ex-prefeito, ex-secretários de governo da gestão de João Cury e até o atual secretário de negócios jurídicos Antonio Jamil Cury Jr, que já foi presidente do PSDB.
“Orientamos os nossos filiados a votar em Bolsonaro e Dória. Não é verdade que vamos expulsar os tucanos que fizeram ou farão campanha para Márcio França. Temos uma posição respeitosa ao ex-prefeito e atual secretário de Educação, João Cury. Não expulsamos ninguém. Orientamos aos nossos filiados que se alguma pessoa desejar apoiar outros nomes nestas eleições, que peça afastamento ou licença do partido, conforme os estatutos preveem e se for o caso, se desejarem, que retornem à nossa legenda após o período eleitoral”.