O mundo do trabalho está cada vez mais competitivo e exige que o profissional esteja sempre capacitado. Diante do contexto atual, com um maior volume de população desempregada devido à pandemia, ter diferenciais na formação profissional e adquirir novas habilidades são possibilidades para voltar ao mercado ou até mesmo para se destacar. Dados do Ministério da Educação (MEC) apontam que existem mais de 200 cursos técnicos em instituições privadas e públicas no país, e os profissionais técnicos estão em ascensão e ganham mais espaço no universo corporativo.
Assim, o curso técnico é uma boa opção para reciclar ou ampliar o conhecimento, somando diferenciais competitivos para o universo corporativo. “Existem várias razões para investir nesse nível de estudo. Para um estudante que não tem vivência profissional, por exemplo, é uma oportunidade de conhecer áreas de trabalho. Já para aqueles que buscam inserção rápida no mercado, é a possibilidade de conquistar um emprego em funções alternativas e com habilidades práticas”, pontua Fábio Kubica, coordenador de negócios educacionais do Senac Botucatu.
Apesar da curta duração, o ensino técnico inclui uma variedade de experiências práticas, sem deixar de lado as referências teóricas ou o conhecimento científico. A capacidade de simular o que ocorre na rotina de trabalho permite que o profissional esteja mais preparado para desenvolver sua carreira dentro de empresas com diferentes perfis.
Para Kelvis Rogério Germano, coordenador da área de saúde e bem-estar do Senac Botucatu, a formação técnica tem importante reconhecimento no mundo do trabalho justamente por unir conhecimento e prática profissional. “Na vivência das aulas, os estudantes têm contato com metodologias ativas de ensino, projetos, aulas práticas e estágios. Todo esse contexto possibilita um aprendizado que se diferencia, uma vez que o aluno conclui o curso com perfil profissional.”
O ensino técnico tem ainda como ponto positivo o baixo custo de investimento, comparado aos cursos superiores. Além de ser rápido e integrar conhecimentos atuais, como empreendedorismo, o que auxilia na definição ou aprimoramento de carreiras. “Por isso ele facilita a reinserção no mercado ou em uma nova área de atuação, pela agilidade e pelas práticas que permite aperfeiçoar. Ou seja, um profissional desempregado pode conquistar um novo direcionamento profissional graças às perspectivas e vivências diferenciadas que a formação técnica proporciona e, em um momento como esse, com instabilidades setorizadas, é uma alternativa bastante viável”, destaca Kelvis.