02 de fevereiro, dia de Yemanjá.
Odoya!

Fiz a pesquisa no Google, para aprender e divulgar.

O culto de Yemanjá foi trazido para o Brasil pelos povos de origem iorubá, em fins do século XVIII até quase metade do século XIX.

Iemanjá (yemanjá), a Rainha do Mar, mãe de quase todos os orixás, é exaltada por negros e brancos.

A Iemanjá brasileira é resultado da miscigenação de elementos europeus, ameríndios e africanos.

Na África, Yemanjá é divindade das águas doces, cultuada à beira do Rio Ogum. No Brasil, o culto transferiu-se para o mar, visto que rios e cachoeiras foram atribuídos a Oxum.

Uma explicação para o nome Yemanjá é que se trata de uma corruptela da expressão iorubá Yèyé omo ejá, que significa “mãe cujos filhos são peixes”.

“Lenda de Yemanjá

Com o casamento de Obatalá, o Céu, com Odudua, a Terra, se iniciam as peripécias dos deuses africanos.
Dessa união nasceram Aganju, a Terra, e Iemanjá (yeye ma ajá = mãe cujos filhos são peixes), a Água.
Como em outras antigas mitologias, a terra e a água se unem. Iemanjá desposa o seu irmão Aganju e tem um filho, Orungã.

Orungã, o Édipo africano, representante de um motivo universal, apaixona-se por sua mãe, que procura fugir de seus ímpetos arrebatados.
Mas Orungã não pode renunciar àquela paixão incontrolável.
Aproveita-se, certo dia, da ausência de Aganju, o pai, e decide-se a violentar Iemanjá.
Ela foge e põe-se a correr, perseguida por Orungã.
Ia esse quase alcançá-la quando Iemanjá cai no chão, de costas e morre.
Imediatamente seu corpo começa a dilatar-se.
Dos enormes seios brotaram duas correntes de água que se reúnem mais adiante até formar um grande lago.
E do ventre enorme, que se rompe, nascem os seguintes deuses: Dadá, deus dos vegetais; Xangô, deus do trovão; Ogum, deus do ferro e da guerra; Olokum, deus do mar; Oloxá, deusa dos lagos; Oiá, deusa do rio Niger; Oxum, deusa do rio Oxum; Obá, deusa do rio Obá; Orixá Okô, deusa da agricultura; Oxóssi, deus dos caçadores; Oké, deus dos montes; Ajê Xaluga, deus da riqueza; Xapanã (Shankpannã), deus da varíola; Orum, o Sol; Oxu, a Lua.”
Arthur Ramos

Orungã é a divindade iorubá dos ventos.
É filho de Aganju e Iemanjá.

“Afrodite brasileira”, Yemanjá é a padroeira dos amores e muito solicitada em casos de desafetos, paixões conflituosas, desejos de vinganças, tudo pode ser conseguido caso ela consinta. Iemanjá exerce fascínio nos homens, sua beleza é o esteriótipo da beleza feminina: Longos cabelos negros, feições delicadas, corpo escultural e muito vaidosa.

Como os filhos da mãe da água doce, os de Yemanjá, também gostam de luxo, das jóias caras e dos tecidos vistosos.
Enquanto os filhos de Oxum são diplomatas e sinuosos, os de Yemanjá se mostram mais diretos. São capazes de fazer chantagens emocionais, mas nunca diabólicas.

Yemanjá também é conhecida como deusa lunar, rege os ciclos da natureza que estão ligados a água e caracteriza a “Mudança”, a qual toda mulher é submetida devido a influência dos ciclos da lua.

Essa ilustração é do amigo puro talento, Carlos Alberto Gardin.

Já que o dia é da rainha das águas, comecei o dia molhando todo o quintal e jardim com a mangueira.
Café da manhã, bons dias bons.

Colhi os últimos tomates e desfiz o que sobrava no canteiro.
Renovar a terra e recomeçar.

Muitos banhos no chuveirão e sol na minha praia particular.
Foi bem gostoso, ouvindo música, e fiquei no quintal até nublar.

Enojada com as vitórias, bem pagas e previstas, no senado e na câmara federal.
As pautas de retrocesso do insano tem chances reais de vitória.
A “esquerda” desorganizada.
As raposas chefiando o galinheiro desse “puteiro” chamado Brasil, como bem cantou Cazuza.

Na tv, o tal BBB é notícia feia, bem feia!
Um programa escroto, de humilhação sistemática de todos por todos, em busca de fama e grana.
Nessa edição, talvez a pior até aqui, o racismo explícito entre negros.
O que significa tudo isso?
E o canal deixando rolar, sem pudor.
Que pessoas horrendas!

Ladeira abaixo…
Triste triste triste.

“…Você não vê que a vida corre contra o tempo
Sou um castelo de areia na beira do mar…”

Pois é.

Fiz um almoço bem gostoso, com bifes de largato com os últimos tomates e manjericão do quintal.

Esperando a chuva pra levar o abafo, pra lavar a alma e pra festejar a rainha das águas.

Para reflexão.
“Você nunca realmente conhece as pessoas.
O ser humano é o mais imprevisível dos animais.”
Hilda Hilst

Resistir sempre!

Seguimos.