Noite de lua, sono bom e, novamente, nadei em sonhos.
Acordei feliz.
Iogurte com geléia de manga, suco.
Higiene, modelo, uma hora de caminhada.
Siriemas caminhando tranquilas pelo meu bairro.
Calor calor calor.
Ducha no quintal.
“??? amo sapato Velho. Me acalma, me alegra…”
Selma Bosco
Bons dias ótimos.
Toninho Sanches, do Papa-Trilhas, está lançando novo livro.
Dessa vez sobre a Cecília Peroba, ícone da história da Vila Maria e conhecida por muitos.
Cecília trabalhou na casa da minha família, na Pedro de Barros Filho. Ela morava na Angelo Milanesi, rua onde brincávamos e andávamos de bicicleta.
Era uma guerreira, benzedeira, grande cozinheira, porta-bandeira da Unidos da Vila Maria.
Salve Cecília!
Parabéns, Toninho Sanches pelo trabalho de resgate de personagens de Botucatu.

Soube, pelo jornal, que o vereador Abelardo pediu que o comércio seja considerado essencial, mesmo com a inconstitucionalidade desse ato já ter sido decidida pela justiça em mais de 300 municípios.
Ahhhhhhh que perda de tempo!
” Vamos esquecer a ciência!”, foi a frase que ele, o vereador mais votado de Botucatu, usou como argumento, pqp!
Depois de um ano e uma semana dessa “quarentena” parece que algumas pessoas ainda não entenderam.
Claro que os comerciantes e comerciários precisam sobreviver.
E não só eles!
O e-commerce é uma realidade, o delivery está fortalecido e gerando muitos empregos.
Há que se reinventar, ser criativo.
E acreditar na ciência, aceitar o conhecimento científico e se beneficiar dele.

Com a forte possibilidade de lockdown no feriado de Páscoa, já combinei com a mamãe nosso bacalhau pra quinta-feira.
Como será o primeiro dia útil, vou aproveitar e resolver os pagamentos dela também.
Será a única saída da semana.
Dessalguei as tiras de bacalhau, adiantando o processo.
Deu vontade de pimentão recheado.
Encontrei uma receita de forno, o que facilita muito.
As sementes foram pra vasinhos.
Novas mudas pra retornar minha pequena horta.

Recebi um vídeo de um querido, pelo zap.
Nele um cidadão, de máscara no queixo, está saindo do cemitério onde acaba de enterrar o pai, com 93 anos e que não morreu de covid.
A pessoa faz um depoimento dizendo que os mais de 300 mil brasileiros NÃO morreram de covid, que é tudo mentira.
Mais um negacionista.
” – Você acha que não foi de covid que morreram mais de 300 mil pessoas?
Você acredita nas falas negacionistas?
Bom saber, assim não te envio mais nada contra o desgoverno.
Obrigada por me avisar ?
– Eu acho sim que os números não são exatos com covid, existem interesses políticos com toda essa pandemia.?”
O direito inalienável de cada um acreditar no que quiser.
Leitura na rede.
Aprendendo sobre os tipos de Massas, seus movimentos, peculiaridades, de maneira clara e ilustrativa.
Elias Canetti, dica do Jorge Signoreti.
Hoje é aniversário dele, querido Olavo Pupo, na foto com a também querida Silvia Machado, numa tarde muito prazerosa no sítio Santa Catarina.
Muito orgulho de ter sua amizade e afeto.
Muito orgulho de ter seus quadros embelezando minha casa.
Sou sua fã queridão!
Parabéns, vivas!
(Essa tela Olavo fez na morte da grande atriz Cacilda Becker.)
E a tarde chegou ainda quente mas já com nuvens no céu.
O céu para o qual não me canso de olhar, deitada na rede, através daa janelas, ao caminhar pelo quintal ou nas ruas.
“Além da Terra, além do Céu,
no trampolim do sem-fim das estrelas,
no rastro dos astros,
na magnólia das nebulosas.
Além, muito além do sistema solar,
até onde alcançam o pensamento e o coração,
vamos!
vamos conjugar
o verbo fundamental essencial,
o verbo transcendente, acima das gramáticas
e do medo e da moeda e da política,
o verbo sempreamar,
o verbo pluriamar,
razão de ser e de viver.”
Carlos Drummond de Andrade

Notícias do Algarve.
Liguei pro Diego e tudo bem tudo bom.
Me contou que já há muitos dias não tem notícias de mortes por covid em Lagos e mesmo no Algarve, pois.
Meu filho com um delicioso sotaque português, ahhhhhhh bunito da mãe.
Amanhã farão faxina no Taquelim e a esplanada reabre na segunda-feira próxima.
Se tudo correr bem o salão reabre no meio de abril.
Muito booooommmm!
Primavera no hemisfério norte.
Em Berlim os meninos seguem trabalhando em home office, cozinhando muito, caminhando nos parques e encontrando os amigos.
Filhos tranquilos, coração de mãe aquecido e em paz.

O ganhador da mega sena, da virada do ano, ainda não foi buscar seu prêmio de, parece, R$160 milhões!
O prazo acaba amanhã, uau!
Que pessoa distraída é essa?
Em Brasília.
O novo Sinistro da defesa, Braga Neto, alinhadíssimo com o insano comandante em chefe, trocou o comando das três forças armadas.
Golpe em curso?
O que o insano deseja é o apoio total do militares nas suas decisões e atitudes.
O que mais teremos que enfrentar?
Coração de cidadã apertado.
Ontem foram 6 trocas de sinistros, aproveitando pra minimizar o ponto perdido com a saída do tal Ernesto, pressão do legislativo.
O compromisso das forças armadas deve ser com o estado de direito.
E isso não combina com a política vigente e que tanto tem envergonhado e prejudicado nosso país.
Almocei antes que meu apetite acabasse.
Os pimentões ficaram deliciosos, comi com arroz.
Depois, sorvete.
Memória.
Eu cresci na ditadura.
Meus pais me protegeram até onde puderam: nas escolas que estudei, nos livros que lia, no ambiente familiar e fraterno.
Tudo isso começou a desmoronar no colegial, com as aulas do professor Belarmino, de química, e as conversas que tínhamos nos intervalos.
Comecei a questionar mas, mesmo assim, foi só no primeiro semestre da faculdade, em São Paulo 1978, que caí, literalmente, na real.
As tropas do coronel Erasmo Dias faziam parte do cotidiano e o Dops ficou visívelmente violento e repugnante tudo o que vinha junto.
Ditadura nunca mais!
A imprensa livre é a arma que temos para resistir e denunciar.
“Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.”
Eduardo Alves da Costa
“Os versos, simples e diretos, ficaram conhecidos em todo o país. Era um libelo contra os generais que torturavam e matavam centenas de jovens que acreditavam em um país democrático. O poema – ou, ao menos, esse trecho – estampou páginas de jornais, folhetos, cartões-postais, pôsteres, camisetas e, mais recentemente, é enviado em correntes de e-mail ou compartilhado em redes sociais.
Quase sempre é atribuído ao poeta soviético Vladímir Maiakóvski (1893-1930), traduzido, supostamente, por algum militante comunista anônimo. Outras vezes, está creditado a Gabriel García Márquez, Bertolt Brecht ou Wilhelm Reich. O autor, no entanto, é um brasileiro, hoje com 83 anos, que viveu intensamente a vida cultural naqueles anos de chumbo. Um poeta marginal da Pauliceia. Um beatnik tupiniquim. Ievtuchenko da Boca do Lixo. Seu nome: Eduardo Alves da Costa, o homem que teve um poema “roubado” por Maiakóvski.”
Do site Outras Palavras, 01/04/2019.

“…E quando as nuvens partirem
O céu azul brilhará
E quando as trevas abrirem
Vais ver, o sol brilhará
Vais ver, o sol brilhará
Não, não sou o único…”
Para reflexão.
“Aprenda a confiar em tudo o que acontece. Se há silêncio, deixe crescer, algo vai surgir. Se houver tempestade, deixe rugir e ela vai se acalmar.”
Lao Tse
Resistir resistir resistir!
Seguimos.