Tempos estranhos, esses.
Que estamos vivendo.
De repente uma tempestade de verão transforma nossa cidade num caos e causa uma onda de solidariedade de falar uauuuuu, que lindo!
Quando tudo começa a voltar ao normal, de uma forma pujante, de orgulho mesmo, reconstrução, meu clube, e até mais ou menos o trajeto da linha de ônibus…de repente, ahhhhhh, não prestei atenção, prestando.
E o Corona vírus, uma notícia dormente perante o caos de Botucatu e o eterno caos de verão, em São Paulo e no Rio de Janeiro, o corona vírus se tornou a principal notícia no dia a dia mundial.
Que tivemos que intercalar com o caos reinante no desgoverno federal.
Ah… também tive que viver a experiência da violência na Alesp, quando da votação da reforma da previdência estadual.
Foram realmente dias estranhos nesse verão.
Ainda bem que estive no Guarujá no começo do ano.
E a baixada paulista também sofreu.
E o Corona vírus se espalhou pra fora da China.
E teve a viagem do eleito pros EUA com vasta comitiva, enquanto o vírus chegava ao Brasil, já estava invadindo a Europa e o Leste de forma altiva.
Foi assim, estranho.
Com regras restritivas nos mais variados graus, países, estados e cidades tentam se preservar.
Alguns depois de vacilos inadmissíveis.
Outros pegos de surpresa.
Por aqui muitos profissionais trabalhando sério e, até, alguns membros do desgoverno.
Mas ele, #elenao, sempre brincando de divindade, é o pior efeito desses tempos estranhos, ególatra e inconsequente.
Muitos casos positivos, inclusive na comitiva, milhares suspeitos.
Até esse momento 3 mortes.
Brasil.
Tenho feito a tarefa de casa da melhor forma possível.
Isolamento social voltado pra minha saúde mas aberto ao cuidado afetivo com minha mãe.
Também continuo a nadar até ter essa restrição, que provavelmente virá.
Meus filhos estão no olho do furacão.
Meu pensamento e vibrações estão com eles.
Finda o verão.
Ontem a pitangueira do vizinho virou árvore de passarinhos,silenciosos sob um céu branco azul cinza esfiapado.
Tempos estranhos.
De mudança de rotina e atenção ao outro.
No meu isolamento, agora, o melhor da vida é comer uma fatia de pudim de pão.