20 de julho.
O dia do amigo.
E ontem soube de três mortes.
A do pai de um amigo, a de um ídolo de infância que fui reencontrando na vida e que posso, carinhosamente, chamar de amigo, e a de um amigo de amigos.
O que me leva a refletir sobre a quantidade de amigos que já fizeram a passagem enquanto ainda estou por aqui, nesse plano.

Também penso na quantidade de amigos presentes.

Os que perdi, todos, sempre foram importantes em vida e ainda estão por perto, em sensações, músicas, palavras e versos, cenas que me vem em insights ou que se repetem da mesma forma. Ou de outra forma, que seja, estão sempre por aqui.

Os que tenho o prazer de estar, os que reencontrei e estão, os que quase não encontro mas são tatoos de minha alma, os novos amigos que vieram de outros amigos que já tinham vindo de outros….

Ahhhhh, que prazer é ter vocês, amigos.

E as evoluções das amizades?
Se paro pra pensar, pooooxxxaaaa, inacreditável como as situações, as posições, o maravilhoso jogo político das amizades, onde somos reis, rainhas, peões, cavalos ou torres, sem a menor vergonha de priorizar o que realmente interessa.
Nossa amizade.

Porque sozinhos, ok, preciso e precisamos sim de nossas solidões pessoais.

Mas o viver exige, a sabedoria exige, o bem estar exige.
É muito melhor também estar com vocês.

E os amigos vem, os amigos vão, os amigos ficam.
Da forma que for, seja como for, tenha a química que tiver, amigos são a família fraterna.
Porque família também não é de verdade se não for fraterna.
Porque fraternidade é estar bem consigo e com o outro tranquilamente, amorosamente, amigavelmente.

Amigos queridos, eu não existo sem vocês.

Muito obrigada, sempre.